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A Psique de Guilherme

Dissertações acerca de temas vários levadas a cabo por um adolescente com, nota-se, demasiado tempo nas mãos e opiniões, e assim... A Blogosfera vive!

A Psique de Guilherme

Dissertações acerca de temas vários levadas a cabo por um adolescente com, nota-se, demasiado tempo nas mãos e opiniões, e assim... A Blogosfera vive!

Aconteceu No Penico

Avatar do autor Guilherme dos Santos Gomes, 16.08.22

Ontem fui ver o novo filme de Curral de Moinas (muito bom, por sinal) ao cinema, e apercebi-me de que o sumo “Grande” é MESMO grande! Um litro?!? Porra!

Chegamos à Crónica número 10. Iupi! Crónica 10! Não há porque festejar!... E creio que aquilo que hoje vou propor é um tema que há já muito tempo devia ter sido abordado, e ao qual não se dá grande importância: a Guerra Civil do Iémen!... Não, estou só a brincar. Vou falar, é claro, das casas-de-banho públicas! Isso sim é de interesse.

Há muitos aspectos referentes aos WC públicos que merecem ser analisados, mas acredito que um dos mais fracturantes é a organização dos homens por urinol. Todos os homens sabem, ainda que nunca tenham sido ensinados, que alguns urinóis estão interditos e não podem, sob nenhuma circunstância, ser utilizados! O princípio pelo qual nos regemos é o do “Urinol Sim, Urinol Não”. Imagine-se uma situação hipotética, de uma casa-de-banho pública em que existem 5 urinóis: apenas os Urinóis 1, 3 e 5 podem ser utilizados. Se alguém estiver, por exemplo, no Urinol 2, apenas o 4 (ou o 5) estarão livres para uso. Situações como aquela a que eu assisti ontem são repudiadas, e deveriam ser punidas por lei: fui a um urinatório onde existiam 5 mictórios. Como não estava lá ninguém, eu dirigi-me para o Urinol 1. Daí a segundos chega um jovem que, de forma bastante decente, se coloca no Urinol 5. Ainda durante o meu período de micção, chega um outro senhor. Ora, se já entenderam o princípio, devem estar à espera que este senhor tenha ido para o Urinol 3. No entanto, e para o horror de todos, foi-se colocar no Urinol 4, e de esguelha, ficando por isso meio virado para o indivíduo que urinava no 5! Isto é nojento! E nem é por uma questão de preconceito, nem nada que se pareça! Eu sou um libertário, porra! É apenas e somente por causa da decência, da privacidade e da intimidade íntima de cada um. Se eu me quisesse expôr publicamente da forma que me exponho em urinóis, ia para o Meco!

Outro assunto muito interessante (e bastante nojento) são os secadores de mãos. Ou melhor, recicladores de fezes. Porque sim, aqueles secadores funcionam como uma espécie de ventoinha, que se limita a circular o ar já existente na casa-de-banho. Ora, de que é que o ar das casas-de-banho públicas está repleto? De essência de cocó, extrato de xixi, bactérias dos mais variados tipos, etc. Se é para isto, mais vale lavar as mãos com a água das sanitas, que o efeito não deve ser muito diferente. Reflitam comigo: quem é que daqui já foi lavar as mãos, secá-las nesta maravilha da tecnologia, e depois comer um hambúrguer no McDonald’s? Pois. Até dá vontade de bolsar, não dá? Mas esqueçam isso.

Pessoalmente, gostaria de ter estudado as casas-de-banho femininas mais a fundo, mas não me deixaram. Enquanto as pessoas não se consciencializarem de que desta forma estão a travar o progresso científico, o Mundo não vai andar para a frente! Vou ter, portanto, que me ficar por aquilo que consegui visualizar, e caraças! Serão elas assim tão ávidas pelo consumo, que até na retrete têm que estar a ser estimuladas a nível comercial? Eu vi expositores de produtos por cima dos lavabos! Sabem o que é que os homens têm por cima dos lavabos? ESPELHOS! Isto realmente...

Agora, e em jeito de término, vou-vos contar uma experiência que eu tive numa casa-de-banho pública. Isto passou-se na Noitada dos Remédios do ano passado. Estava com vontade de ir urinar, de maneiras que me dirigi às casas-de-banho. Os urinóis estavam todos ocupados (não todos, mas não nos esqueçamos da regra “Urinol Sim, Urinol Não”), por isso fui conferir as sanitas. Reparei que uma das portas estava entreaberta, e para evitar abri-la com a mão, dei-lhe um pontapé. Qual não é o meu espanto quando a porta, ao invés de bater na parede interna do cubículo, embate violentamente contra os joelhos de um senhor incauto, que apenas estava a fazer o seu cocó. Senhor que cagava, se me está a ouvir, as minhas sinceras desculpas!

Está feito! E sim, não sejam mesquinhos que este ensaio teve uma temática balnear. Vá, pelo menos de balneário! Tchauzinho!

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