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A Psique de Guilherme

Dissertações acerca de temas vários levadas a cabo por um adolescente com, nota-se, demasiado tempo nas mãos e opiniões, e assim... A Blogosfera vive!

A Psique de Guilherme

Dissertações acerca de temas vários levadas a cabo por um adolescente com, nota-se, demasiado tempo nas mãos e opiniões, e assim... A Blogosfera vive!

Questões do baixo ventre (mas sem escatologia)

Avatar do autor Guilherme dos Santos Gomes, 21.10.23

Furo jornalístico: em Lamego, camionista da Transportes Paulo Duarte é despedido com dois socos na barriga e um estalo no ouvido do patrão. No mesmo cenário, para evitar que o homem se defendesse, estava um mecânico com um pau. Creio que não preciso de dizer mais nada... O que é que ele fez? Coitado do homem, pá!

Olá, olá! Mais uma semanita que se passou, hein? Pois, também foi o que me pareceu... Antes de começar, tenho apenas que me desculpar por causa de uma situação: o simpósio de hoje estava pensado para ser à volta do tópico “A Física Quântica e a Espiritualidade”, que creio ser do interesse da generalidade do meu público. No entanto, como sou um completo leigo em ambas as matérias e o senhor que eu tinha escalado para fazer o comentário recusou o convite, irei abordar, em contrapartida, a temática “Roupa Interior: sua utilidade, seu manuseio e suas implicações no âmbito socio-cultural”. Capítulo desta edição: baixo ventre e arredores. Acreditem que também tem o seu interesse. Feita esta pequena adenda, creio que podemos prosseguir com a nossa crónica!

  • O primeiro ponto que eu gostava de abordar é a eterna dicotomia entre cuecas e boxers. Há apologistas da cueca, há apologistas do truço. Creio que ambas as visões estão correctas, tirando, talvez, o facto de que apenas uma delas está, no caso a minha: que eu não sou particularmente apreciador de cuecas. Isto porquê? Porque se, normalmente, todo e qualquer par de boxers que eu use gosta de dar uma de Júlio Verne e desatar numa "Viagem ao Centro de Mim", então as cuecas investem nesta coisa de se enfiar em certos regos com a pujança de uma Armada Espanhola na América Latina! É impossível andar um dia inteiro de cuecas sem fazer aquilo a que os japoneses gostam de chamar... algo de que não me lembro (eu tenho a certeza de já ter ouvido falar deste termo, mas na pesquisa não cheguei a nenhuma conclusão satisfatória, de maneiras que pronto...), ou seja, retirar as cuecas – vamos lá ver – do cu, que é mesmo assim! Não sei ainda bem por que comportamento das nádegas, mas o certo é que todo e qualquer par de “calcinhas”, como dizem os nossos irmãos Brasileiros, acabam, invariavelmente, por ir dizer olá ao nosso recto. Como se costuma dizer, há três coisas certas na vida: a morte, os impostos e cuecas a enfiarem-se em regos. Temos é que aprender a viver com isso;
  • O segundo (e último, porque eu não tenho assim tanto a dizer acerca disto) ponto de que vos venho falar é, de uma forma geral, o chamado “modo commando”. Andar em “modo commando” é, simplesmente, andar sem roupa interior. E eu, enquanto especialista na matéria, devo dizer que sou 100% a favor destas práticas, principalmente para dormir! “Ah e tal, mas isso não é pouco higiénico?”. Vamos lá ver uma coisa: é certo que se fala muito dos benefícios de dormir com roupa-interior, e até acredito que possa ser melhor para a nossa saúde, mas a sensação libertadora de dormir com certos e determinados apêndices soltos ao sabor do vento, justifica toda e qualquer infecção urinária que se apanhe! Quanto às senhoras, não sei! Tenho pena que vocês não possuam um órgão reproductor masculino que possam libertar das amarras do opressor boxer. Mas, também, se tivessem, deixava de ser especial. É bom saber que faço parte dos cerca de 50% de população mundial que pode, e citando Delfins, “soltar os prisioneiros”! Somos uns felizardos, a verdade é essa! Por falar em pénis (sei que esta é uma transição estranha, mas já vão perceber), há uma situação em que o “modo commando” não é muito aconselhado, que é quando estamos a experimentar calças de ganga (ou, pelo menos, calças com fecho éclair). Logicamente, para verificar se as calças nos servem ou não, temos que fechar o zipper. Ao fazê-lo, muitas vezes – e falo por experiência própria – acabamos por trilhar certas e determinadas situações nos dentes dos trilhos por onde corre o cursor do fecho éclair. E não é uma dor agradável, isso vos garanto! É quase uma auto-circuncisão, aquilo a que somos sujeitos. Crianças, não tentem isto em casa! Adultos, façam o que vos apetecer!

E pronto, assim se encerra mais uma destas magníficas crónicas! Na próxima, espero ver-vos no mesmo sítio (“Big Brother is always watching you”)! Até para a semana!

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